Fala galera, primeiro dia de 2025, desejo um excelente ano para todos e já que é o início de um novo ciclo, cheio de promessas e expectativas, abro meu ano com o seguinte desafio:
Seja eu a mudança que quero no mundo!
É muito comum que tenhamos muitas ideias e opiniões para que os outros mudem isso, mudem aquilo, refaçam, revejam, reavaliem… mas, e nós? O quanto estamos dispostos para mudar o mundo em que vivemos? O quanto você está empenhado em fazer a diferença?
Há uns anos, um amigo meu aqui de Bragança se incomodou com a ausência de árvores nativas nas ruas e avenidas e teve a iniciativa de transforma-las em verdadeiras alamedas, para quem não sabe, alamedas são ruas com árvores plantadas enfileiradas.
Qual é o processo de mudança? Primeiro o incômodo, depois a solução e finaliza na ação corretiva. E foi exatamente como ele fez. Muito incomodado com o crescimento rápido e desordenado da cidade, foi até a prefeitura e solicitou mudas de plantas nativas, com o propósito de espalhar as mesmas pela cidade de maneira ordenada. Sim, aqui em Bragança a Secretaria de Meio Ambiente tem um viveiro com mudas de plantas nativas e frutíferas e os munícipes podem solicitar para o plantio.
De posse das mudas, foi acionada a juventude da cidade, que logo toparam o desafio e já saíram convidando outros amigos adolescentes para participar da iniciativa, os mesmos se incumbiram de espalhar e convidar mais amigos para participarem e logo tinham vários dispostos ajudar em deixar a cidade mais bonita e mais arborizada.
Foi um processo meio longo e demorado, pois precisou também envolver funcionários da prefeitura para abrir as covas, medir as distâncias e também o pessoal do trânsito para sinalizar e proteger os envolvidos, para que não houvesse nenhum acidente.
Obviamente não demorou para aparecer os urucas, que reclamam de tudo, mas não solucionam nada. A reclamação ou crítica, só faz sentido ou gera resultado se também for apresentada com uma solução ao problema, reclamar por reclamar ou reclamar porque está na lei ou nos hábitos também não ajuda, a mudança se dá por atitudes.
Voltando aos críticos, que apareceram aos montes para dizer que aquilo era dinheiro gasto inutilmente, que deveriam estar mais preocupados com isso ou aquilo e assediando os adolescentes pararem de trabalhar de graça para a prefeitura ou que até as plantas crescerem eles já teriam netos, eu imediatamente fui ver o que estava acontecendo e tentei os persuadi-los participar, explicando a importância do que estava sendo feito e claro, não consegui que nenhum deles aderíssem ao mutirão. Então, como diz o velho ditado, não adianta gastar vela boa com difunto ruim, mudei a dinâmica e chamei todos adolescentes e fiz a seguinte pergunta:
Esses são da geração que deixaram a cidade assim pra vocês. Qual é a cidade que vocês querem para seus filhos, netos e também para nós mesmos? A que eles nos deixaram e é por isso que estamos aqui ou a que estamos tentado deixar?
E foi assim que hoje temos avenidas arborizadas, porque um munícipe se incomodou, resolveu fazer a diferença e outros tantos abraçaram a ideia. Tenho outras tantas histórias de envolvimento com adolescentes que me trouxeram muita gratidão em ter participado e hoje quando passo pelas avenidas que eles arborizaram eu me sinto orgulhoso, imagine então meu amigo, que foi graças a ele o resultado.