A primeira mulher do mundo a ganhar um prêmio Nobel e a única a ganhar dois, em campos diferentes, Marie Curie visita o Museu Nacional, 29 de julho de 1926, Rio de Janeiro. Conduziu pesquisas pioneiras no ramo da radioatividade, descobriu e isolou os elementos químicos polônio e o rádio, morreu dos efeitos da exposição aos mesmos.
Marie Curie, cientista polonesa naturalizada francesa, nasceu em 7 de novembro de 1867, em Varsóvia. Em uma época em que as mulheres enfrentavam restrições significativas no acesso à educação, ela se destacou por suas contribuições para a ciência, particularmente no campo da radioatividade. Com formação em física e química, ela foi agraciada duas vezes com o Prêmio Nobel.
A contribuição mais significativa de Marie Curie foi o desenvolvimento de técnicas inovadoras para medir a radioatividade, o que permitiu a quantificação precisa de elementos radioativos e sua aplicação em medicina.
Durante a Primeira Guerra Mundial, ela fundou unidades móveis de raios-X para auxiliar no diagnóstico de soldados feridos, mostrando como a radioatividade poderia ser usada para benefícios médicos.
No entanto, a exposição contínua à radioatividade cobrou um preço na saúde de Marie Curie. Ela morreu devido a doenças relacionadas à exposição à radiação em 1934, aos 66 anos. Seu legado perdura como uma das figuras mais influentes na história da ciência. Além de seus prêmios Nobel, ela abriu caminho para as mulheres na ciência, inspirando gerações futuras de cientistas a seguir seus passos.
A Netflix tem um filme na grade de programação, “Radioative”, um breve resumo da vida dessa mulher maravilhosa que é sem dúvida nenhuma inspiração para todos nós.