Não sei voces, mas eu não conhecia essa série que bacana viu, não sabia mesmo, vou tentar assistir vai passar na TV Cultura.
Uma nova temporada de “Mundo da Lua” está prestes a estrear, 34 anos após a exibição da primeira. Agora, o famoso gravador, que acompanhava Lucas Silva e Silva (Luciano Amaral) em suas aventuras imaginárias, ganha a companhia do robô Felix, que estará com Emília (Sabrina Souza) na série.
A nova temporada de “Mundo da Lua” estreia no próximo sábado (28), na TV Cultura. Ao todo, serão 24 episódios, com exibições aos sábados, a partir das 19h, com reprise às segundas-feiras, às 18h.
Tecnologia integrada à história
Emília terá a companhia de um robô para suas aventuras. Logo no primeiro episódio, notam-se outras tecnologias, como computadores avançados e o uso do celular por todos os personagens. Em determinado momento, o personagem de Fagundes exalta como todo mundo “agora só fica no celular”.
Apesar de trazer novos elementos tecnológicos, o diretor da obra, João Daniel Tikhomiroff, garantiu que teve preocupação em explorar os afazeres das crianças longe das telas. "Ao longo da temporada, a gente também explora a vontade da criança de acompanhar a leitura de um livro feita pelo avô. Isso é muito bonito de ser resgatado. Os valores importantes para a criança contemporânea não perder a importância também foram levados em consideração.
Transição de gerações
Com as três décadas de diferença, “O Mundo da Lua” também chega para conquistar uma nova geração, um dos maiores desafios elencados pelo elenco e equipe.
“O grande desafio hoje é conquistar a nova geração pela palavra e emoção, porque ela vem muito adaptada às telas. O ‘Mundo da Lua’ veio com um desafio de retomar a emoção, e acredito que vai cativar mesmo assim”, disse Bárbara Bruno.
“A série vai fisgar as crianças da mesma forma que fisgou os pais delas 34 anos atrás. E a grande vantagem da TV aberta, é que faz com que as famílias sentem para assistir juntos, em horário já determinado. Os streaming eliminam a possibilidade de socialização”, comentou Antônio Fagundes.
“O mundo mudou, a gente traz uma família diferente pois as famílias se tornaram diferentes, mas com o mesmo propósito de divertir. Seja na família que for, nas condições que forem, a série traz muita humanidade”, comentou Patricia Gasppar, por sua vez. “A coisa da nostalgia sempre mantém a gente preso ao que foi, mas também há espaço para o novo.”
Maior representatividade
“Muita coisa aconteceu, os tempos são outros.”
A representação fala ainda mais forte com a comunidade preta.
"É o Brasil que a gente vive. Nada mais natural do que a protagonista ser uma menina preta. Quero que isso seja normalizado e que muitas meninas pretas possam se identificar com ela e aparecer por aí muitas meninas pretas possam se identificar com ela e aparecer por aí também.