Fala galera, no mês de maio fiz um post sobre o dia das mães e as mães da comunidade soltarem o verbo, histórias magníficas sobre a maternidade que me arrancaram lágrimas, relatos maravilhosos que pude sentir a intensidade do que representa ser mãe. Quem ainda não leu as histórias, corre lá e verifique a beleza de cada uma das histórias.
Mas… chegou o mês de agosto e com ele o nosso dia, Dia dos Pais. Sempre fui um pai presente e coruja, fiz questão disso e hoje tenho um retorno absurdo de todo tempo que me dediquei às minhas filhas, foram momentos incríveis e que não dá para esquecer.
Tudo começou em cinco de agosto de 2000, um sábado de sol, exatamente uma semana antes do dia dos pais e eu trabalhava no meu escritório em São Paulo e aguardava a Silvia chegar de umas compras que foi fazer, ela chegou e me presenteou com uma camiseta do Palmeiras, que mal cabia na palma da minha mão e claro que não entendi nada, fiquei olhando e disse, gostei, só preciso ver onde vou colocar e como resposta recebi um sorriso enorme… olhei novamente para a camiseta, olhei pra ela e perguntei:
Eu deveria associar essa camiseta a alguma coisa que não estou percebendo?
E ela me respondeu:
Imagine o tamanho de uma pessoa que possa caber nessa camiseta…
Pensei um pouco e desabei… seria a concretização do maior sonho da minha vida?
E era… ou melhor, foi. Faltando uma semana para o dia dos pais, recebi uma das melhores notícias da minha vida, estávamos grávidos, há quatro meses já e eu simplesmente explodi de felicidade.
Resolvemos não saber o sexo e isso me permitiu montar o quarto dos sonhos, comprei de autorama à berço de boneca, roupas de diversas tonalidades, montamos o quarto com nossas próprias mãos, pintura, patna, textura, compramos luminárias, enfim, todo dia era uma alegria diferente e alguns meses depois, em uma sexta-feira de Carnaval, nasceu Vitória, minha primogênita e minha companheira de estudos e de loucuras. Depois dela tive outra filha, mas essa tivemos que saber o sexo, pois a Vitória já tinha cinco anos na segunda gravidez da Silvia, disse que já tinha conversado com ela (essa parte me arrepia toda vez que conto) e então escolheu o nome da irmâ, Vivian. A descoberta da segunda gravidez foi outra loucura na minha cabeça, pois mesmo sendo a coisa mais óbvia do mundo, eu não conseguia entender como é ter alguém dentro de si, eu olhava aquela barriga e dizia: “tem um fulano ou uma fulana aí dentro”, uma loucura que a ficha só caiu quando chegou a minha vez de ser pai e eu questionava minha esposa quase todo dia sobre isso. Hoje eu tenho verdadeira paixão pelas minhas filhas e por minha família, elas me completam, me mimam e são tudo pra mim, não trocaria minha vida por nada nesse mundo… e essa é um pouco da minha História de pai.
E por ser pra mim a melhor data no calendário, resolvi fazer esse post e convocar a comunidade para o tema:
Dia dos Pais chegou e a gente quer saber: qual foi aquele momento que te fez pensar “ser pai é isso mesmo?”
Pode ser a primeira fralda trocada no modo “desespero total”, o dia que você percebeu que sabia todas as músicas da Galinha Pintadinha de cor, ou aquela vez que seu filho soltou uma pérola tão absurda que você ficou entre rir e chorar de emoção!
Ser pai é viver no modo multitarefa: herói de dia, contador de histórias à noite, mestre cuca nos fins de semana e técnico de futebol nas horas vagas!
Então bora celebrar com bom humor e carinho:
Conta aqui uma história marcante, engraçada ou emocionante sobre a paternidade.
Vale tudo: história sua, do seu pai, do vô, do tio que virou pai de coração… Só não vale ficar de fora!
E se quiser marcar aquele paizão especial ou aquele amigo que tem história pra dar e vender, marca ele aqui também!
Eu vou marcar um que sei que foi um paizão, ele vai fazer um doce, fazer uma piada, mas vai dar também sua versão da emoção em ser pai, fala aí @Spreas… a bola está com você.