Minha época era cartinha 
Rasgava um papel e ficava conversando
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Me lembro muito bem quando um professor de engenharia econômica falou sobre!
“Gente, algumas coisas aqui que vou passar, era para vocês verem lá no ensino fundamental e médio, educação financeira é algo pra vida inteira”.
E faz falta sim! Pra muita gente.
Não é a toa o número de inadimplência no país.
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Professor muitoo sábio! Matemática não vai ensinar tudo, mas sim dá todas as ferramentas pra saber somar, dividir e outras fórmulas, a execução tem que ser numa matéria totalmente dedicada, é aí que entra Educação Financeira acessível, não só a quem tem acesso a internet.
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Olha, na teoria os diretores das escolas já proibiam o uso do celular na sala de aula, mas na prática sabemos que isso é impossível de acontecer. Infelizmente, o vício dos alunos, aliado a uma impunidade dos pais, que tudo querem e tudo deixam os filhos fazerem, torna a aplicação dessa lei algo bem improvável.
Uma pena, pois o nível de concentração na sala de aula está cada vez menor, a comunidade tem vários professores que podem atestar o que eu estou falando.
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Hoje em dia tem direito até salário pra estudar, vi uma tal de bolsa de incentivo, acho curioso isso. Proíbem celular, dão dinheiro pro aluno por estudar e não ensinam o valor real do dinheiro pra quando acabarem o ensino médio ter investido o seu dinheiro para o futuro e não para comprar por puro consumismo sem ter um retorno do valor.
Enfim, é um tema tão polêmico, mas espero que um dia melhore. Gostei do assunto que tá sendo conversado de uma forma leve, muitas ideias que li aqui fiquei refletindo.
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Um ponto que também deve ser observado é que a Matemática é vista como vilã, uma coisa complicada e não tem como aplicar os conhecimentos sem ter noção básica de Matemática e Álgebra, os crediários são decididos na base do cabe no bolso e por isso um celular (para ficar no assunto) de R$ 1.200,00 sai por R$ 4.000,00 depois dos juros aplicados para se chegar em uma prestação de R$ 50,00 pra ficar fácil de pagar.
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Exatamente isso!!!
O que a gente aprende rapidinho em matemática: juros simples, juros compostos, alguns métodos de resolução, algumas questões pra fazer a prova e fica nisso!
Ou luta pra estudar juros simples, algumas coisas também de juros compostos principalmente para concurso de banco!!!
Mas no resto? É isso… Apenas isso!
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Adoro tanto matemática, não sei porquê ela é vista assim!!! E outra, pra vida toda…
Na época do Enem, meu terror era a redação kkkk mas ainda assim…
Vou dar exemplos, lógico, é atrelado a exatas, mas ninguém imaginaria que em dimensionamento de saneamento básico para uma casa unifamiliar se utilizaria BHASKARA, por exemplo, e se utiliza! Ou seja, tudo tem sua utilidade, assim como educação financeira pra vida inteira!!!
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Achei ótimo!!
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Concordo com você!
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Como professora que estou na ativa ( esse ano com o ensino médio) posso dizer que esse assunto ainda vai dar o que falar. O celular pode SIM ser usado como ferramenta de aprendizagem na sala de aula mas infelizmente os alunos devem ter maturidade ( grande maioria não tem ainda) para fazer uso dessa ferramenta.
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Eu sou professora e concordo contigo. No Ensino Médio, é bem difícil encontrar uma forma de os alunos não utilizarem seus celulares. Embora a utilização desenfreada deles prejudique muito, sou contra a proibição total. Acredito que seja necessário encontrar um meio-termo, para que eles aprendam a usar os celulares de modo adequado.
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Meu Deus, como passei bilhetinho. Memória desbloqueada!
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Acho dificílimo de ser cumprido e vai causar muito alvoroço. Hoje as pesquisas e afins são todas utilizando tecnologias. Até no ensino médio a maturidade é pouca, para só sacar o celular para fazer atividade. Tenho um filho adolescente e só quero ver como será este ano. Não por ele usar muito (é até alheio às redes sociais), mas por ser algo que já parece fazer parte de nós. Fácil não será.
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Concordo contigo!!
Força na peruca, para nós professores.
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O ideal era bom senso, os pais não permitir o uso excessivo desde pequeno, e buscar o bom uso da tecnologia nas escolas, mas isso é o país da Alice né? @LucianoRezende
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Então gente, tema polêmico, porém necessário, como o @raniel provocou na discussão, alguns dos professores aqui na comunidade se manifestaram uníssono.
Tenho uma frase que sempre uso na minha profissão, quando não tenho certeza da decisão que devo tomar, quero ouvir quem está na pele do lobo.
É muito fácil ter ideias e impor soluções, mas e a aplicabilidade e quais são os benefícios, serão maiores que os prejuízos?
Também foi unânime a impressão que a solução passa necessariamente pela presença dos pais no assunto. Também sabemos que existem pais que não controlam seus filhos, já vi diversas vezes crianças deitadas, jogadas no chão e saltitando como uma sardinha recém pescada, gritando eu quero, chorando por algo e quando os pais cedem o choro e a cena cessam imediatamente e isso é a senha para que eles usem pra vida essa tática de convencimento e assim seguem despreparados para enfrentarem os nãos da vida.
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Admiro demais a vocação para lecionar. Não é minha praia, apesar de já ter sido professora. Uma luta diária e reconhecimento mínimo. Mais uma agora para enfrentar… 
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Entendo e concordo sobre limites na educação e tudo mais. Eu ri muito na parte da sardinha!! Hahahhahahaha…
Olha, a tecnologia faz parte de “todos” no dia a dia. Eu dei um celular ao meu filho quando ele tinha 9 anos porque fui para outro país passar alguns meses estudando. Só por isso.
Mais tarde, fui obrigada a criar um Instagram para ele, por causa de uma atividade escolar. Instagram esse que ele não movimenta (já vai completar 17 anos).
Na pandemia, não fosse a tecnologia, não teria tido aulas por 1 ano, pelo menos. No segundo ano, teve presencial mas, se não quisesse comparecer à escola, assistiria remotamente. Ah! Os livros são físicos mas ele nem toca. Porque também estão disponíveis na plataforma adotada pela escola. Então os livros são acessados pelo…? Celulaaaaar
Estou pontuando algumas coisas para dizer que tenho um adolescente que tem limites, uma mãe presente, que instrui, educa e todo o protocolo que os pais têm que cumprir; mas que será difícil (não para ele, eu acho), mas para os educados e não educados porque o danado do celular já faz parte de tudo. E para um professor controlar se o menino pegou nele para ver a hora, se o alarme tocou porque precisa tomar um remédio, esqueceu de colocar no silencioso, a mãe ligou, quer ouvir música, tá com fone mas não tá ouvindo nada, dentre milhares de motivos… Vai ser um caos! A bagunça para controlar será maior do que a causa.
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E como diz a letra de Belchior:
Nossos ídolos ainda são os mesmos
E as aparências não enganam não
Você diz que depois deles não apareceu mais ninguém
Você pode até dizer que eu tô por fora
Ou então que eu tô inventando…
Mas é você que ama o passado e que não vê
É você que ama o passado e que não vê
Que o novo sempre vem…
Fechando com uma frase de um passado que vivi: É proibido proibir.
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