Iniciando um quadro de sexta filosoficas ? poderia mas não kkk
Mas apenas acordei reflexivo e estava lendo sobre o assunto, então resolvi compartilhar um pouco.
Vivemos em uma era onde o ego se alimenta de métricas vazias. Curtidas, seguidores, prêmios e conquistas supérfluas se tornaram moeda de validação social, enquanto o que realmente importa o impacto, a qualidade, a essência é relegado ao segundo plano. Não se trata apenas de redes sociais, mas de um comportamento que permeia todos os aspectos da vida moderna.
As pessoas buscam ganhar, acumular, superar. Mas, ganhar o quê? Um troféu que coleta poeira, um cargo que infla o status, um número que nada diz sobre o valor intrínseco. Parece que a busca por “ter” ofusca a importância do “ser”. Essa necessidade de vitória, muitas vezes, não é um reflexo de ambição saudável, mas sim de insegurança, de uma tentativa desesperada de preencher um vazio interno com conquistas externas.
O problema não está em querer crescer, mas em medir esse crescimento com réguas tortas. Uma empresa pode se vangloriar de milhares de clientes novos, enquanto a experiência dos antigos despenca. Um influenciador pode comemorar milhões de seguidores, enquanto ignora o fato de que suas mensagens são vazias. Uma pessoa pode exibir prêmios e conquistas, mas se perde na superficialidade de tudo isso.
Essa obsessão por números e recompensas não apenas reduz a qualidade, mas também nos desumaniza. Tornamo-nos prisioneiros de métricas, incapazes de valorizar o que realmente importa: um trabalho bem-feito, uma relação genuína, uma experiência transformadora.
Que tal mudarmos a conversa? Trocar o “quanto” pelo “como”? Valorizar o impacto que causamos, e não apenas os números que exibimos? Se leu ate aqui comente um personagem, um livro ou um filme aleatorio, mas sem marcar esse texto. Ao final, não seremos lembrados pelas medalhas que acumulamos ou pelos números que alcançamos, mas pelo significado que deixamos.
A verdadeira vitória não está em ganhar mais ou ter mais, mas em ser mais. Mais humano, mais consciente, mais presente. No fim, qualidade sempre supera quantidade mesmo que o ego relute em aceitar isso.